Paulo Rangel alerta que a alocação de 2% do PIB em Assuntos de Segurança até 2030 não se pode concretizar
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“A obrigação que Portugal tem é de atingir os 2% [do PIB em segurança]”, declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Portugal não conseguirá alcançar os 2% do PIB destinados à Segurança antes de 2030, conforme admitido pelo ministro dos Negócios Estrangeiros na Antena 1, na passada quinta-feira.
“O compromisso que Portugal tem é de chegar, em 2030, a 2% [do PIB em segurança]. Nós devemos levar para a cimeira de Washigton, que decorrerá entre 9 e 11 de julho e que assinala os 75 anos da NATO. Será uma cimeira de extrema importância, com a presença do primeiro-ministro, do ministro da Defesa e minha presença”, realçou Paulo Rangel.
De acordo com o governante, “é essencial apresentarmos um plano credível sobre como alcançaremos os 2% em 2025, 2026, 2027, 2028 e 2029. O Governo está a trabalhar ativamente nesse sentido”, salientou.
Em 4 de abril, Paulo Rangel já havia mencionado, após a reunião da NATO em Bruxelas, que o Governo manterá o compromisso de atingir, no mínimo, 2% do Produto Interno Bruto em segurança até 2030, mas pretende demonstrar à NATO que essa meta é viável.
“Claro que a meta deve ser alcançada; no entanto, precisamos de uma estratégia realista nesse contexto. O objetivo era atingir os 2% em 2030, portanto, é o que foi acordado, vamos ver como podemos tornar a nossa resposta credível”, afirmou Paulo Rangel.