Moedas expresses que a decisão estará entre extremos e o PS “que já não possui ambição europeia”
O representante nacional da AD para as eleições europeias, Carlos Moedas, argumentou hoje que os eleitores terão que optar entre os extremos que votam “de forma semelhante” em Bruxelas e um PS “que já não tem mais a visão do sonho europeu”.
Durante a apresentação do manifesto eleitoral da AD para as eleições de 09 de junho, Moedas parabenizou o líder do PSD e primeiro-ministro Luís Montenegro pela “excelente, excelente seleção” do candidato principal, o jornalista e commentator de televisão Sebastião Bugalho.
“Sebastião é um indivíduo absolutamente notável, inteligente, capacitado, singular”, elogiou, afirmando que o jovem de 28 anos personifica “a visão do sonho europeu”.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa considerou que a decisão dos eleitores nas próximas eleições europeias será “clara e simples”.
“Podem optar por entre a extrema-direita e a extrema-esquerda, com uma certeza: todos irão votar da mesma maneira. Aqueles portugueses que votam no Chega, BE, ou PCP, sabem que, na maioria dos casos, o voto no Parlamento Europeu é unido e apoiam a destruição do sistema, juntos”, expressou.
A outra opção, contrastou, será o voto no PS, partido ao qual criticou veemente.
“O PS que, no fundo, já não mantém a visão do sonho europeu. O PS que é mais do mesmo na Europa porque se deixou influenciar pela extrema-esquerda e isso diluiu a visão do PS que nós conhecíamos no passado. Essa visão já não persiste”, acusou.