EDP Renováveis liderou jornada de lucros no PSI, acima das bolsas europeias
![](https://aominutoportugal.com/wp-content/uploads/2024/05/bolsas_mercados_trader_9-768x480-1.jpg)
A bolsa de Lisboa experimentou um dia de confiança, com ênfase no setor energético, que valorizou mais de 4% e influenciou positivamente a empresa-mãe.
A bolsa de Lisboa teve um dia promissor nesta quinta-feira, com o índice PSI a registar um avanço de 1,59%, atingindo os 6.833 pontos. Destaque para as empresas do grupo EDP, que registaram os maiores aumentos.
A EDP Renováveis valorizou 4,59% nas sessões, alcançando os 14,35 euros por ação, beneficiando do otimismo gerado por uma redução no investimento. Simultaneamente, a EDP subiu 2,13% e chegou aos 3,699 euros. A Corticeira Amorim seguiu-se ao ganhar 1,95%, para 9,94 euros, e a Altri somou 1,92% com as ações a atingirem os 5,35 euros.
O sentimento de otimismo foi tão evidente que não houve nenhuma empresa a encerrar em perda.
Entre os principais índices europeus, a Alemanha registou um aumento de 0,98%, seguida pela França, que cresceu 0,69%, e pela Itália, com um avanço de 0,55%. O Reino Unido subiu 0,35% e o índice agregado Euro Stoxx 50 ficou em 0,32%. Espanha contrariou a tendência geral, caindo 0,92%.
“As principais bolsas europeias terminaram em alta, com uma tendência positiva após a reunião do Banco de Inglaterra, onde, apesar de se manterem as taxas inalteradas em 5,25%, os responsáveis deram indicações de que poderá estar mais próximo o primeiro corte nas taxas do que se antecipava anteriormente”, menciona a análise do departamento de Mercados de Ações do Millenium Investment Banking.
Uma situação que fez com que “a probabilidade implícita do mercado para o primeiro corte (de 25 pontos base) na próxima reunião de junho aumentasse dos 8% para cerca de 60%”, conforme referem os analistas.
“Liderando os ganhos a nível europeu encontra-se o PSI, mantendo-se impulsionado pelos ganhos da grande maioria dos seus componentes”, realçam.
“No topo dos lucros encontramos o aumento de mais de 4% da EDP Renováveis, que anunciou numa sua Conferência de Resultados uma redução do investimento, impulsionando também a empresa-mãe. A Corticeira Amorim, que irá apresentar resultados após o fecho europeu, foi também uma das beneficiárias significativas”, acrescenta-se.